domingo, 26 de maio de 2013

Técnicas de Plantio

Resultado de um estudo para elaboração de TCC de minha pós em Engenharia do Meio Ambiente e Sustentabilidade, publicarei aqui, algumas estratégias e técnicas de plantio.

Agradeço a Ele/Ela que foi, é e será, fonte Primeira e Última de fundação deste Mundo e dos seres que aqui vivem e evoluem.

Aos meus pais e família pelo apoio material e emocional para o comprimento de mais uma meta em minha vida.

A amada e perene Escola Iniciática, dos silenciosos e discretos que deu e dará a orientação e apoio espiritual para o domínio de minha vida.

Agradeço a toda a Humanidade por ter compartilhado de seu conhecimento adquirido até agora, inclusive a comunidade científica.

Agradeço aqui a professora e pesquisadora Cidinha (Maria Aparecida) e a professora e pesquisadora Sueli pelo apoio e orientação para o desenvolvimento do tema.

Ao amigo e sócio Paulo G. Rossi por ter me dado a oportunidade de entrar nesta área.



Exerto: PEREIRA, D. A.  ESTUDO DE CASO DE PLANTIO DE MUDAS E ESTRATÉGIAS PARA RESTAURAÇÃO DE MATA CILIAR DE TRÊS ÁREAS URBANAS NO INTERIOR DE SÃO PAULO. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Pós - Engenhearia do Meio Ambiente e Sustentabilidade. Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). São Paulo, 2013.


Técnicas e Estratégias para Plantio em Áreas Degradadas


Degradação Ambiental



Segundo Castro (2012), num determinado ecossistema, a degradação se refere às mudanças sutis ou graduais que reduzem a integridade e saúde sob o prisma ecológico, e o dano refere-se a essas mudanças sendo agudas e óbvias . A destruição de um ecossistema é quando a degradação ou dano remove uma parte substancial ou toda a vida macroscópica e comumente arruína também o meio físico.


Pertubação Ambiental
                        Segundo Pickett & White (1985) apud Castro (2012), pertubação ambiental é:

“Qualquer evento, relativamente discreto no tempo, que causa ruptura da estrutura do ecossistema, da comunidade ou da população, e modifica recursos, disponibilidade de substratos ou o ambiente físico”.

             Complementando, segundo Castro (2012), incluindo tanto as pertubações destrutivas e os eventos catastróficos quanto eventos ambientais menos acentuados, sendo que uma pertubação típica, recorrente causa uma mudança significativa no sistema.

Mata Ciliares e seus conceitos

Segundo Odum (1985), ecossistema é a unidade funcional básica na ecologia, onde os organismos que funcionam em conjunto (comunidade biótica), numa dada área, interagindo com o ambiente físico de tal forma que um fluxo de energia produza estruturas bióticas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não vivas.
Neste contexto, esse “cílio” que protege os cursos d´agua, segundo Rodrigues e Nave (2006) há vários conceitos sobre o ecossistema mata ciliar. Pode ser definido como a estreita faixa de floresta ocorrendo na beira dos diques marginais dos rios, sem formar corredores fechados e com certa deciduidade. Pode ser definido pela população como formação ribeirinha, formando-se ao longo do curso d´agua. Floresta ou mata de galeria, floresta paludosa ou floresta de brejo.
Segundo Ab´Sáber (2009) a expressão florestas ciliares envolve todos os tipos de vegetação arbórea vinculada à margem de rios.
Onde o autor define:

Fitoecologicamente, trata-se da vegetação florestal às margens de cursos d´água, independentemente de sua área ou região de ocorrência e de sua composição florística.”

Esse ecossistema demonstra complexidade, com valores de similaridades muito baixos, e mesmo em áreas próximas (RODRIGUES & NAVES, 2009).
Essa complexidade é referida com Rodrigues e Nave (2009) em sua introdução ao artigo “Heterogeneidade Florística das Matas Ciliares”:

Vários são os fatores promotores dessa heterogeneidade florística entre os remanescentes de florestas ciliares, como o tamanho da faixa ciliar florestada (Metzger et al., 1997), o estado de conservação ou degradação desses remanescentes (Durigan & Leitão Filho, 1995, Toniato et al., 1998), o tipo vegetacional de origem dessa formação florestal ciliar (Oliveira Filho et al., 1994; Oliveira Filho & Ratter, 1995), a matriz vegetacional onde essea formação florestal ciliar está inserida (Ivanauskas et al., 1997), o acaso na chegada de dissemínulas no processo de estabelecimento dessas formações florestais (Meguro et al., 1996) e principalmente a heterogeneidade vegetacional como resultado da heterogeneidade espacial das características físicas do ambiente ciliar e de outros fatores atuantes seletividades de espécies (Rodrigues, 1992; Meguro et al., 1996, Barnes et al., 1997; Scarano et al., 1997; Hall & Harcombe, 1998; Felfili, 1995 e 1998).”

          Entretanto, baseado em uma discussão em Rodrigues (2009), não é recomendado o uso de termos de uso popular consagrado (floresta/mata ciliar, floresta/mata de galeria, floresta ripária e floresta de brejo etc.) pra definir todas as florestas dessa condição.


Legislação Ambiental - Proteção de Mata Ciliares
A proteção do Meio Ambiente é prevista na Constituição Federal, capítulo VI, artigo 225:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;   
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei."

Respaldada pela Constituição Federal, a proteção das Matas Ciliares é prevista por leis federais e estaduais. Onde a mata ciliar é considerada como Área de Preservação Permanente pela Lei federal n.° 12.651, de 25 de Maio de 2012 (Código Florestal Federal) alterada pela lei federal n. ° 12.727, de 17 de Outubro de 2012.
Precursora desta lei, está a Lei Federal n.º 4771, 15 de setembro de 1965, que foi revogada pela atual Lei (Lei federal n.º 12.651/2012).
No Estado de São Paulo, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente Institui o Projeto  Estratégico Mata Ciliar e dá  providências correlatas através da Resolução SMA n.º 42, de 26 de setembro de 2007. Está resolução contribui para promoção da recuperação desses ecossistemas no Estado de São Paulo.
O artigo 1º descreve o objetivo deste Projeto no Estado de São Paulo:

Artigo 1º - Instituir o Projeto Estratégico Mata Ciliar com o objetivo de promover a recuperação de áreas ciliares que se encontram desmatadas e degradadas, de modo a contribuir, juntamente com outras ações, para a ampliação da área de cobertura vegetal no Estado de São Paulo de 14% para, no mínimo, 20%, visando:
I - a conservação da biodiversidade pela formação de corredores ecológicos de modo a aumentar a conectividade entre remanescentes florestais;
II - o controle de erosão e consequente redução da perda de solo e do assoreamento de corpos d'água;
III - a proteção das nascentes e das áreas produtoras de água para abastecimento público;
IV - a fixação de carbono visando apoiar os esforços de mitigação do aquecimento global;
V - a conscientização da sociedade para o uso sustentável dos recursos naturais.”

Para fixar orientação para o reflorestamento heterogêneo de áreas degradadas, a Secretaria do Estado do Meio Ambiente, institui a resolução SMA n.º 08, de 31 de janeiro de 2008. Esta resolução possui dentre os objetivos destacados a disponibilização de orientações gerais para a tomada de decisão quanto às técnicas de recuperação. Possui, em anexo, uma lista de espécies nativas florestais de ocorrência regional, incluindo informações sobre área de ocorrência, formação vegetal, grupo sucessional (Pioneiras (PI) e Não Pioneiras (NP)) e síndrome de dispersão de cada espécie.
Os Municípios de Mairiporã, Estância Hidromineral de Poá e Mogi das Cruzes até a presente elaboração deste artigo, possuem como orientação para gestão das áreas de proteção ambiental e de proteção permanente (que incluem as matas ciliares), os seus planos Diretores e suas leis de uso e ocupação do solo.

Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)
Requisitos Federais
A Instrução Normativa n.° 04/2011 do IBAMA (Instituo Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) define os procedimentos legais para elaboração de Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), onde também são aplicados à APP.

Requisitos Estaduais
Faz se repetir que a SMA n.º 08/2008 como requesito para elaboração de um PRAD, onde orienta para o reflorestamento heterogêneo de áreas degradadas, disponibilizando orientações gerais para a tomada de decisão quanto às técnicas de recuperação. Além de possuir um anexo, uma lista de espécies nativas florestais de ocorrência regional, incluindo informações sobre área de ocorrência, formação vegetal, grupo sucessional (Pioneiras (PI) e Não Pioneiras (NP)) e síndrome de dispersão de cada espécie.

Requisitos Municipais
        Até a presente elaboração desde artigo, os municípios de Mairiporã, Estância Hidromineral de Poá e Mogi das Cruzes não possuem legislação específica municipal para elaboração de projetos de recuperação de mata ciliares. Entretanto as leis federais e estaduais são referência para todos os municípios.

Algumas Técnicas e Estratégias para Recuperação de Áreas Degradadas e Pertubadas
Segundo Kageyama e Gandara (2009), a escolha de um modelo de restauração é um processo em constante aprimoramento. Pois ele é alimentado por dados de ecologia, demografia, genética, biogeografia, e também pelos dados físico e biológico da região a ser implantado.
As técnicas e estratégias para recuperar a flora da mata ciliar, não visam a busca de uma floresta idêntica a original, mas sim aumentar sua resilência natural, ou seja, aumentar sua capacidade de autoregeneração, o mais rápido possível (CASTRO et al., 2012).
Segundo Reis (2006), de significativa importância, definir o objetivo do projeto, conhecer o ecossistema local, fauna e flora antes e depois dos distúrbios, identificar as barreiras para regeneração, elaborar a melhor estratégia de manejo a partir das análises acima para promover a sustentabilidade do projeto durante as etapas de sucessão e monitoramento do projeto (Figura 1).


Figura 1 - Macrofluxo das etapas do processo de restauração. Fonte: REIS (2006).

Modelos Sucessionais

Sucessão ecológica parte do princípio da dinâmica na qual um ecossistema, especialmente visível na comunidade vegetal, evolui no tempo, tendendo a tornar-se de forma progressiva, complexa, diversificada e estável (CASTRO et al., 2012).
Entendendo  o processo de regeneração natural, podemos estabelecer modelos de forma de recuperação de áreas degradadas (CASTRO et al., 2012; REIS, 2006).
Existem dois tipos de sucessão ecológica, ou seja, como as espécies se substituem e dão condições para que outras possam se estabelecer:
- Sucessão primária, segundo Reis (2006) é:

“Sucessão iniciada em um local inteiramente desabitado e sem influência de organismos que eventualmente o tenham habitado em época anterior.”

Segundo Castro et al. (2012), sucessão primária é a colonização de organismos em ambientes recém-formados.
- Sucessão secundária, segundo Reis (2006) é:

“Sucessão iniciada em área habitada após ocorrência de perturbação e influenciada pelo tipo de comunidade previamente existente.”
Segundo Castro et al. (2012), sucessão secundária é a recolonização que sofreram uma perturbação, podendo esta perturbação ser natural ou antrópica.
Observando estas sucessões, pesquisadores dividiram as espécies em grupos ecológicos: Espécies pioneiras, secundarias iniciais e tardias e espécies climácicas.
Segundo Castro et al. (2012), o grupo das espécies pioneiras são os primeiros organismos a se instalar no sistema, onde estes organismos pioneiros dão condições para a introdução das espécies secundárias iniciais e tardias, e estas permitem o desenvolvimento das espécies climácicas.


Recuperação do Solo sob Mata Ciliar

Segundo Castro (2012), para recuperação de solo é indicado a adubação verde, ou seja, a utilização de uma ou mais espécies vegetais para proteger e nutrir o solo. Com a função de proteger o solo do processo de lixiviação causada pelas chuvas, o plantio fornece energia, nutrientes ao solo, melhorando as condições físicas, químicas e biológicas.

Geralmente são utilizadas duas famílias de herbáceas: Leguminosas e gramíneas. Interessante que o autor ressalta que é indicado o consórcio entre as famílias, pois enquanto as leguminosas são capazes de fixar o nitrogênio no solo (associação com bactérias), as gramíneas possuem alto teor de carbono em sua estrutura (CASTRO et al., 2012).

Plantio de Espécies Arbóreas

O plantio de espécies arbóreas é o método mais antigo utilizado, segundo Castro et al. (2012), para recuperação de áreas degradadas, onde se torna uma ferramenta importante para a conservação da biodiversidade, buscando aproximar o resultado com populações representativas da vegetação que ocorre na região e/ou no local (diversidade em números de espécies e diversidade genética).



Métodos de Plantio - Ilhas de diversidade e plantio em linha
O plantio em ilhas de diversidade, consiste no plantio de mudas em pequenos núcleos (ilhas) com alta diversidade e alta densidade de indivíduos de espécies de diferentes grupos ecológicos (Figuras 01).




 Figura 2 - Modelo de ilha de diversidade com 8 mudas de espécies pioneiras(verde escuro),  4 mudas secundárias (verde claro) e 1 climácica (vermelho). Fonte: Castro et al. (2012).

As espécies são plantadas com densidades entre 1m x 1m e 1,5m x 1,5m. As espécies atuem como facilitadoras umas das outras, ou seja, que as espécies pioneiras auxiliem o desenvolvimento das não pioneiras. Este método, simula a expansão da floresta sobre o campo, que ocorre em pequenas manchas que atraem propágulos de áreas vizinhas e dispersores e, com eles, sementes. Estas ilhas, ou núcleos vão se ampliando até cobrirem a área total (CASTRO et al., 2012).
. Plantio em linhas, segundo Castro et al. (2012), é o plantio de espécies por extensão de área a ser restaurada, utilizando combinações de espécies dos diferentes grupos ecológicos (figura 3), com semeadura direta ou plantio de mudas.


 
Figura 3 - Modelo de linha com mudas de espécies pioneiras(verde escuro) e não-pioneiras (verde claro). Fonte: Castro et al. (2012).

O espaçamento indicado, normalmente é de 6m2 ou 3m x 2m (CASTRO et al., 2012).

Técnicas Adicionais - Nucleação

Segundo Bechara et al. (2007) tem se utilizado técnicas adicionais para acelerar e qualificar os processos de regeneração natural através do estímulo às interações entre as espécies. Este tipo de ação parte da ideia de que uma floresta não é apenas um conjunto de árvores, ou ainda, uma floresta madeireira, e sim, uma teia complexa de organismos e relações.
A proposta da nucleação, segundo Reis e Kageyama (2003) apud Castro et al.  (2012), é de se criar pequenos hábitats que propiciem incremento das interações interespecíficas, que envolvem interações planta-planta, plantas-microorganismos, plantas-animais, níveis de predação e associações e os processos reprodutivos das plantas de polinização e dispersão de sementes.
São estas as técnicas de nucleação:
- Implantação de poleiros: Com o objetivo de acelerar a chegada de sementes oriundas de remanescentes florestais da região, através da atração de dispersores (aves e morcegos);
- Transposição de Serrapilheira: Ajudando a aumentar a resiliência do ecossistema local, a transposição da serrapilheira de áreas em estado avançado da sucessão ecológica, aceleraria a chegada de elementos que contribuirão com a recuperação. Elementos estes banco de sementes, nutrientes, matéria orgânica, microrganismos, insetos e fungos;
- Transposição de Galharia: Através do empilhamento de galharias, bem como de restos de poda, podemos criar hábitats e microclimas ideais para o abrigo de pequenos animais e para a germinação de sementes. Incluindo, a ação dos fungos decompositores na madeira auxilia na fertilidade do solo através da formação de húmus.
- Implantação de Meliponário: Este serviço ecossistêmico, segundo Reis e Kageyama (2003) apud Castro et al.  (2012), dos polinizadores, têm um papel insubstituível nos processos de restauração que garante o fluxo gênico e a formação de sementes para as espécies arbóreas.
Melíponas - as abelhas nativas sem ferrão são os principais polinizadores das árvores nativas em florestas tropicais. Por esta razão, a criação destes animais junto a áreas em restauração, vem a contribuir com estas ações.

Atividades Recomendadas para Recuperação

Segundo Martins (2001), para o reflorestamento seja feito de forma efetiva, o autor descreve as seguintes técnicas:
- Isolamento da área: instalação de cercas de proteção ao redor das áreas, utilização e manutenção de aceiros (áreas descampadas) e a implantação de uma zona tampão com cultivos de consorciados de espécies arbóreas com culturas agrícolas e/ou animais.
- Limpeza da área e preparo do solo:
- Combate as formigas cortadeiras:
- O Coveamento para as mudas:
- Calagem e adubação:
- O Plantio das mudas;
- Manutenção do Plantio:
- Indicadores de avaliação e monitoramento:

Rodrigues & Gandolfi (2009) recomendam algumas atividades para a recuperação desses ecossistemas.  Alguns aspectos se assemelharm aos de Martins (2001).
Aspectos esses:

  • Isolamento da área;
  • Retirada dos fatores de degradação;
  • Eliminação seletiva ou desbaste de espécies competidoras;
  • Adensamento de espécies com uso de mudas ou sementes;
  • Enriquecimento de espécies com uso de mudas ou sementes;
  • Implantação de consórcios de espécies com uso de mudas ou sementes;
  • Indução e condução de propágulos autóctones (banco de sementes e regeneração natural);
  • Transferência ou transplante de propágulos alóctones;
  • Implantação de espécies pioneiras atrativas à fauna;
  • Enriquencimento com espécies de interesse ecônomico;
  •  
Indicadores de avaliação e monitoramento.


Referências Bibliográficas

 AB´SÁBER, A. N. O Suporte Geoecológico das Florestas Beiradeiras (Ciliares). in RODRIGUES, R.R. e LEITÃO-FILHO, H. Matas Ciliares: Conservação e Recuperação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2009.

A Mata Atlântica é considerada como a quinta área mais ameaçada e rica em espécies endêmicas do mundo. IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais). Disponível em <http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/mata_atlantica.htm>. Acesso em 26 mar. 2013.

BECHARA, F. C. et al. Unidades Demonstrativas de Restauração Ecológica através de Técnicas Nucleadoras de Biodiversidade. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 1, p. 9-11, jul. 2007.

CASTRO, D. de. et al. Práticas para Restauração da Mata Ciliar. Anama (Ação Nascente Maquiné). Disponível em <http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Livro_Praticas_Restauracao_Mata_Ciliar.pdf>. Acesso em 10 abr. 2013.

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GODOY, A. S. Pesquisa Qualitativa - Tipos Fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n.3, p. 20-29, mai./jun. 1995.

IBGE. Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=169>. Desenvolvido em: 21 de maio de 2004.

KAGEYAMA, P. & GANDARA, F.B. Recuperação de Áreas Ciliares. in RODRIGUES, R.R. e LEITÃO-FILHO, H. Matas Ciliares: Conservação e Recuperação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2009.

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